Alguns medicamentos que podem interferir na vida sexual
- Rodrigo Lolli Almeida Salles

- 7 de mai. de 2021
- 1 min de leitura
Vários medicamentos usados para tratar condições comuns, como pressão alta e depressão, podem causar efeitos colaterais sexuais. Veja abaixo alguns deles.
Anti-hipertensivos
A ereção é um evento vascular, consequentemente, qualquer coisa que comprometa a capacidade de o corpo produzir fluxo sanguíneo para o pênis resulta em disfunção erétil. É por isso que os anti-hipertensivos (por exemplo, hidroclorotiazida ou qualquer tiazídico) são conhecidos por seu impacto negativo na capacidade de obter uma ereção. Para piorar, durante a estimulação sexual a frequência cardíaca da pessoa aumenta; portanto, betabloqueadores, como o atenolol, que foram criados para limitar o aumento da frequência cardíaca, também podem causar esse tipo de efeito.
Alfabloqueadores (ex. tansulosina e doxazosina)
São usados no tratamento da obstrução ao fluxo urinário pela próstata. São medicamentos baratos, genéricos e funcionam muito bem. Infelizmente, eles podem impactar negativamente a vida sexual por causar ausência da ejaculação. Os alfabloqueadores relaxam os músculos do colo da bexiga, fazendo com que a ejaculação vá para a bexiga em vez de sair do pênis. Mas observe que eles não causam perda do orgasmo ou libido.
Inibidores seletivos da recaptação da serotonina
Os inibidores seletivos da recaptação da serotonina são uma das várias classes de medicamentos usados para tratar a ansiedade e depressão. Fármacos como fluoxetina, paroxetina, sertralina, citalopram e escitalopram tem um efeito colateral sexual que pode ser muito incômodo para homens e mulheres: ejaculação retardada ou orgasmo retardado. Por essa mesma razão alguns desses medicamentos são utilizados no tratamento da ejaculação precoce.



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